Indigenismo católico pós-conciliar na Argentina
Um olhar a partir da trajetória da Irmã Maria Bassa (RSCJ) (1977-1992)
DOI:
https://doi.org/10.48160/22504001er29.524Palavras-chave:
povos indígenas, cristianismo da libertação, história de vidaResumo
O texto analisa um espaço de sociabilidade indigenista cristã - nascido após o Concílio Vaticano II (1962-1965) - que recebeu o nome de "pastoral indígena". É relevante reconhecer processos de reivindicação política dos povos e direitos indígenas, bem como mecanismos de construção de políticas estatais indigenistas. O texto estuda a trajetória pessoal de María Bassa (RSCJ, 1924-2016), que dedicou sua vida ao trabalho pastoral com povos indígenas e setores populares. O caso é tomado como um eixo analítico a partir do qual se pode compreender as trajetórias de vida que viabilizaram a pastoral indígena, como sujeito coletivo. O texto recupera também alguns esquemas de percepção que fizeram parte desse tipo de ação pastoral indigenista. A pesquisa é baseada em entrevistas, fontes secundárias e diversos arquivos institucionais e pessoais.