Ruralidade, migração e marginalidade urbana na Revista “Educador Sanitario” (Argentina, 1960-1970)

Autores

  • Carla Reyna Instituto Regional de Estudios Socio-Culturales, Universidad Nacional de Catamarca/Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas

DOI:

https://doi.org/10.48160/22504001er28.496

Palavras-chave:

educação em saúde, desenvolvimentismo, migrações, marginalidade urbana , Argentina

Resumo

O estudo centra-se nos discursos educativo-sanitários
de uma agência estatal em torno da população de províncias
extracêntricas, grupos migrantes e residentes em contextos de
informalidade urbana, na Argentina na década de 1960. Para
isso, examina a Revista “Educador Saúde”, que dependia da
Direção de Saúde e Educação Social da Nação para disseminar, entre públicos amplos, conhecimentos técnicos e conselhos
práticos sobre diretrizes modernas de desenvolvimento em
saúde pública. Nessas retóricas especializadas, a recorrência do
charlatanismo, a propagação de endemias e epidemias e as
supostas desvantagens psicofísicas na adaptação ao ritmo da
cidade constituíram algumas das características de quem migrou
para áreas metropolitanas, com um único destino: residir em
subúrbios marginais.

Publicado

2023-11-28

Como Citar

Reyna, C. (2023). Ruralidade, migração e marginalidade urbana na Revista “Educador Sanitario” (Argentina, 1960-1970). Estudios Rurales, 13(28). https://doi.org/10.48160/22504001er28.496

Edição

Seção

Dossier