Entre a produção e a contemplação: criação de Áreas naturais Protegidas e novas visões e valorizações da terra.
O caso do Planalto do Lago Buenos Aires (Santa Cruz - Patagônia Argentina).
DOI:
https://doi.org/10.48160/22504001er28.456Palavras-chave:
Patagónia Argentina , zonas naturais protegidas , Terra , filantropiaResumo
Com um percurso produtivo de mais de 100 anos, a pecuária ovina extensiva foi a primeira e é, ao mesmo tempo, a única atividade com presença em todo o território santacruzenho. Nos anos 90, diversos fatores conjugaram seus efeitos negativamente, derivando na saída de produção de centenas de estabelecimentos no Planalto Central Santacruzenho. Em zona de precordillera e cordillera, precisamente no Planalto do Lago Buenos Aires, em anos recentes, emergiu outra problemática: a compra de terras com fundos de filantropia (doações de milionários estrangeiros como Wyss, Tompkins e outros) destinando-as à criação de Áreas naturais Protegidas. Essa situação gera tensões diante do que pode ser definido como uma superposição de territorialidades